O cálculo de empréstimo consignado deve ser considerado no momento da contratação deste produto. Afinal, assim como qualquer produto financeiro, esse cálculo auxilia os consumidores a não entrarem em uma bola de neve causada pelas dívidas.
Este cálculo existe para controlar os gastos dos consumidores. Ou seja, ao contratar o empréstimo consignado, não há motivos para se preocupar com a saúde financeira! Isso porque, o valor não afeta diretamente a renda mensal dos segurados.
O que a maioria das pessoas não sabe, é como fazer o cálculo de empréstimo consignado para evitar esse problema em suas finanças. Quer conhecer mais detalhes? Continue a leitura!
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O que é o empréstimo consignado?
Antes de descobrir como fazer o cálculo de empréstimo consignado, é importante conhecer mais sobre essa modalidade. Este produto financeiro é indicado para um grupo específico de consumidores, ou seja, não são todos que têm acesso a ele.
Para solicitar o empréstimo consignado, os consumidores devem fazer parte de um dos seguintes grupos: aposentados ou pensionistas do INSS, servidores públicos, funcionários da rede privada ou militares das forças armadas.
Assim que os clientes optam por essa modalidade de empréstimo, eles confirmam que a instituição financeira desconte parte das parcelas direto da folha de pagamentos. Por essa característica, o empréstimo conta com as menores taxas de juros.
Esse formato de pagamento diminui o risco de inadimplência. Ou seja, mesmo que seja uma forma de “garantia”, ele é diferente do empréstimo com garantia disponível no mercado, principalmente pela taxa de juros.
Como fazer o cálculo de empréstimo consignado?
O limite do empréstimo consignado será determinado a partir do salário pago mensalmente. De acordo com a lei, ele só pode comprometer 35% da renda líquida mensal dos consumidores.
A taxa de 35% é conhecida como “margem consignável”. Ao todo, 30% dessa margem é destinada para o empréstimo consignado, enquanto os 5% restantes são para o cartão de crédito consignado.
Os consumidores podem contratar empréstimos à vontade, desde que a margem consignável seja respeitada. Neste sentido, o cálculo de empréstimo consignado pode ajudar!
Ou seja, para ter uma margem do pagamento da taxa, os consumidores devem pegar a remuneração depositada mensalmente na conta e multiplicar por 0,3. Confira um exemplo desta situação.
- Considere o valor líquido de R$ 1.200,00, sem nenhum tipo de desconto, e multiplique por 0,3;
- Neste caso, a margem do consignável será de R $360,00.
Agora que já conhece o limite máximo da parcela, o consumidor poderá conferir o prazo máximo de pagamento. No caso da Caixa Econômica Federal, por exemplo, ela conta com 60 meses para os aposentados e pensionistas do INSS.
- Com o valor máximo da parcela no valor de R$ 360,00;
- O prazo de pagamento é X 60;
- O total ficaria em 21.600.
Vale ressaltar que esse ainda não é o valor disponível para empréstimo. Porém, é uma simulação de quanto o consumidor pagaria neste cenário: com a parcela total de R$ 360,00 e prazo de quitação em 60 meses.
Além disso, o valor está sem a incidência dos juros. Mesmo que seja considerado o menor entre as modalidades, os consumidores ainda devem pagar essas taxas. E, quando acrescentado, eleva o valor final.
Qual é a margem consignável?
Como citado anteriormente, a margem consignável é a taxa que pode ser comprometida do salário mensal dos segurados. Ou seja, o limite que pode ser descontado direto da folha de pagamentos.
A margem consignável evita que os consumidores entrem em um superendividamento. Ou seja, mesmo após contratar o empréstimo consignado, o consumidor ainda tem renda para os demais pagamentos mensais.
Desde que houve o aumento da margem consignável, essa taxa deixou de ser 35% e passou a ser de 40%. Hoje cerca de 35% do valor total é reservado para o empréstimo, e os 5% restantes são para o crédito consignado.
Vale ressaltar que a margem de 40% é uma medida temporária. Porém, os consumidores podem facilmente utilizar esse exemplo para realizar o cálculo de seu empréstimo, consultando através do Extrato de Empréstimo Consignado.
Os consumidores podem acessar esse extrato facilmente pela internet. Existem duas formas de realizar esse procedimento: pelo site oficial ou pelo aplicativo Meu INSS (disponível para Android e iOS).
O que fazer quando não há margem disponível?
Agora que você sabe como fazer o cálculo de empréstimo consignado, é o momento de resolver mais uma questão: o que fazer quando não há margem consignável disponível?
Nesta situação, caso precise de dinheiro extra, a melhor alternativa é realizar a portabilidade.
Desde que os consumidores façam uma boa pesquisa, é possível encontrar instituições financeiras com boas condições. Existem opções que disponibilizam o troco na conta, por exemplo.
Assim que os consumidores fazem a portabilidade, é possível diminuir o valor da parcela e, consequentemente, liberar a margem consignável.